quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ser mãe é...

Ser pedaço de um sonho...
... ser a cada dia um pouco mais e um pouco mais alguém...
... é mergulhar no teu espaço e descobrir
a alegria de um abraço,
a magia de te ver a sorrir.

Ser mãe é poder dizer: CONTIGO SOU FELIZ!

Ser mãe é ser de Deus aprendiz...

Para os meus 3 filhos que me ensinam a cada dia o verdadeiro e mágico significado da vida, da partilha, da dádiva e da paciência. Que me fazem ser mais e melhor. Que me motivam a ir mais além, a adentrar-me mais e mais na ternura, no carinho e no amor. A descobrir a felicidade num sorriso, num gatinhar, numa nova letra que se aprende ou num novo número que se soma e dessoma.

Não é a infância que redescubro em mim, quando nos demoramos nos jogos de construções, ou no estudo das plantas, ou nos jogos de futebol. Não é a minha infância que revivo quando assistimos aos desenhos da disney juntos. Nem é a minha adolescência que resurge quando cantamos juntos músicas do pedro abrunhosa, xutos ou adam lambert. É a minha própria maternidade que se materializa em cada momento. É essa (ainda) nova perspectiva de mim que contemplo, aprendo e vivo.
E se eles aprendem comigo, não sabem, mas é muito mais o que me ensinam. E essa magia guardam-na as mães e pais. Essa magia única de saber que um dia um pequenino ser nasce e é nosso filho. E, então, começamos a mudar. Agora, já não se pode andar sempre a 100km por hora, porque a 100km por hora não se tem tempo de ver nada. Nem a paisagem, nem o caminho, nem o destino, nem a chegada. Agora, é preciso saber parar e saborear os momentos feitos de legos, de letras, de números, de músicas, de teatros, de desenhos, de abraços e beijos.
Agora, é preciso guardar no coração os instantes feitos de sorrisos e gargalhadas, de colos e festas e noites por dormir.
Agora, é presico apreciar a vida.
E confiá-la a Deus.

E renovarmo-nos na nossa mente e espírito com a determinação de quem quer ser família. De quem sabe que a família é o habitat natural do ser-humano. O espaço onde a criança, o jovem, o adulto e o velho podem existir na sua verdadeira dimensão de pessoa humana dotada de qualidades e limitações, de desafios e soluções, mas sempre capaz de amar.

Neste mês de Maria, e vivendo em especial a maternidade, aponto as palavras de S. Paulo em Rom. I, 12, e dirijo às mães:
"Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, a fim de conhecerdes a vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável e o que é perfeito"
Se são as mães as grandes e principais educadoras da família, aquelas que guardam uns e outros e a todos reunem com amor, então este nosso século precisa de mães novas, para que o mundo se renove.
Mães que assumam a missão da maternidade como consagradas.

Porque só em Deus a maternidade assume a sua verdadeira e grandiosa dimensão. Porque só Deus nos dá esperança, sentido e preserverança. Porque só o seu abraço consola a mãe que sofre. Porque só a Deus a mãe pode confiar o seu filho.

Que este mês de Maio seja para todas as mães uma renovação de compromisso e consagração, junto com Maria, com seu exemplo e carinho.

Mãe da Divina Providência,
                                   Providenciai