quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SEM DEUS NÃO HÁ FAMÍLIA

(atualização da mensagem de Maio 2014 “Sem Tu não há Eu”)


Quando te vi pela quarta vez eu soube: “nós vimos do Céu e de lá trazemos a vida; e a vida em abundância”.
O teu rosto pequenino. O meu abrir de alma para dar -te a vida, numa experiência cada vez mais profunda do significado de ser Pessoa.
Pessoa criada e amada por Deus desde o princípio. Pessoa sonhada por Deus ainda antes de ser concebida. 
A tua serenidade no nosso encanto.
O teu grito pela vida no júbilo do nosso coração diante do mistério do milagre.
E quando te vi eu soube: “nós vimos do Céu e de lá trazemos a vida em abundância”

E tu olhaste-nos.

E através do teu olhar eu compreendi pela primeira vez para sempre que pai e mãe são “uma só carne”; que maternidade e paternidade são “ossos dos mesmos ossos e carne da mesma carne”.

Olhar-te pela quarta vez, meu filho, meu amado, fez-nos viver mais profundamente a verdade de sermos filhos amados de Deus.
Tal como tu nascido nú te confiaste todo a nós, ao nosso amor, ao nosso cuidado...
Tal como tu que pelo cheiro sabes que somos nós que providenciaremos o que te faz falta e que em momento algum deixaremos de te amar...
Também nós desta vez contemplámos desde o princípio que somos primeiro amados por Deus-Pai. Que é Ele quem nos faz e quem prepara tudo para sermos recebidos em amor. 
Tudo foi preparado por Deus para que tu nascesses.
Deus preparou tudo para cada um de vós, meus filhos, meus amados.

E a nós, pais, foi preparando com paciência até sermos capazes de vislumbrar a essência do mistério.

No dia em que tu nasceste Deus -Pai foi colocando anjos da guarda no nosso caminho. Vivemos o amor e o carinho de Deus manifestado na Sua Divina Providência. 
E apreciámos com especial alegria o cuidado do Pai.

Estávamos, como tu, nus confiando em Deus. Rezando à Mãe.

Quando te vi pela quarta vez, meu filho, meu amado, eu soube: nós vimos do Céu e de lá trazemos a vida; e a vida em abundância.
Trazemos a Paz de quem se sente amado.
Experimentamos o Amor que nos faz serenar nos braços da mãe. 
Ali confiamos tudo o que somos e temos. E naquele momento nós somos tudo e tudo o que temos somos nós. Ali nus, o limite da nossa pele é o limiar do nosso ser. 
O nosso corpo torna visível tudo o somos. Ali estamos nós.

Nós vimos do Céu e de lá trazemos a vida, trazemos a Paz, trazemos o Amor para sermos neste mundo orações vivas do Amor de Deus.


domingo, 23 de julho de 2017

O Amor não é uma seca!


Aqueles que não acreditam em Deus dizem que o amor vivido como Deus propõe É UMA SECA! Privador de liberdades pessoais, de escolhas e de vontades. E como o amor NÃO É PARA SER UMA SECA, propõe estes iluminados defensores da liberdade que se retire Deus do Amor.
retirámos...


Retirámos Deus do casamento, do namoro, da amizade e até dos relacionamentos tipo "a ver se dá" ou "até quando Deus quiser". 
Retirámos Deus de tudo. 
E como Deus é Amor e outra coisa não pode ser que não seja amor, retirar Deus desta equação equivale a retirar dela o Amor. Então, todos os relacionamentos humanos foram esvaziados do Amor. 
Até do sexo retirámos Deus.
Aquele gesto que havia de ser o auge do relacionamento mais íntimo entre o homem e a mulher foi esvaziado do Amor, para se tornar assim um ato tão nojento quanto indescritível. Parece haver mais beleza na forma como a macaca se relaciona com o macaco e como juntos fazem macaquinhos do que há na forma como alguns seres-humanos assumem relacionar-se sexualmente. 

E, paradoxalmente, no meio deste mundo em que agora vivemos...Deus parece ser o único a elevar-se e a gritar: "O AMOR NÃO É UMA S.E.C.A. - o Amor não é Sexo Estúpido Canibal e Auto-destrutivo".
Desde o princípio que Deus diz que o Amor é total, livre, fiel e fecundo. Isso é o Amor.

Este sábado, lendo os artigos de uma expressiva revista de um jornal semanal português, fiquei surpreendida com dois artigos: um sobre gente; outro sobre coisas.
Paradoxalmente, fiquei a pensar se aquilo que se diz sobre as coisas não devia ser dito sobre gente. Afinal, ainda pertenço ao grupo daqueles que consideram as pessoas superiores às coisas. Um grupo em vias de extinção (ou não!) cuja aguerrida teimosia é assumir o inequívoco e inquestionável valor das pessoas. "Assumidamente e custe o que custar" (assim termina o artigo sobre coisas).

Senão vejamos alguns excertos dos dois artigos. 
Vamos começar pelo artigo que utiliza as palavras mais brutas e obscenas. Vamos começar por aquele artigo que trata o assunto de forma mais banal, como se o tema em si não merecesse nada melhor, ou como se não houvesse nada melhor a dizer sobre o tema.
Poderíamos pensar que esse é o artigo que fala das coisas e estaríamos totalmente errados.

Gente que mais parece coisa...
O primeiro artigo fala de gente. De gente que parece ter esquecido que é pessoa. Pessoas que se tratam a elas próprias tão mal, com tanto desprezo, como outras pessoas não tratam coisas.
E poderíamos pensar que esta gente está doente (e a bem da verdade, sim penso que estão doentes) com alguma maleita cerebral que lhes roubou a faculdade pensativa... e estaríamos totalmente errados.
Esta gente fala como se nos estivesse a descrever a sétima maravilha da tecnologia! Parvo de quem não faz parte dos milhões que já experimentou o poder libertador do sexo estúpido canibal e auto-destrutivo (s.e.c.a.).

Coisas que parecem gente...
Terminaremos com as palavras doces e distintas do segundo artigo empregadas a coisas. Não há nada de mal em usar estas palavras delicadas em coisas. Acho até muito bem. Ficamos a desejar essas coisas, nutrindo um ensejo bom que nos impele a estimar e cuidar dessas coisas únicas e especiais... nossas, só nossas. 

A questão está em que ao ler o segundo artigo fiquei a pensar no motivo pelo qual já não dizemos estas palavras sobre pessoas? Temos medo? De que temos medo?!

Senhas de papel: a "sua" vez
Na imagem do primeiro artigo vê -se um dispensador de senhas de papel a acompanhar um título sugestivo "Love me, Tinder" e um subtítulo a apelar à leitura "Numa era em que sexo é tão acessível como um hambúrguer do Mcdonald's, as aplicações móveis de encontros estão a revolucionar a forma como nos relacionamos..."
Aqui já sabemos ao que vamos. Mais uma artigo deprimente sobre sexo em que um punhado de pessoas entrevistadas faz crer que as suas práticas sexuais animalescas e estapafúrdias são a última Coca-Cola fresquinha no deserto.

A maioria das pessoas que ler este artigo vai abrindo a boca em espanto à medida que lê e abanando a cabeça em sinal de maior espanto e desaprovação, mas chegarão ao final dizendo um tão somente "bem...cada um faz o que quer...".

E vamos ficando indiferentes e insensíveis a tudo o que nos rodeia. Como se o que nos rodeia não tivesse poder de nos afectar.
Nada mais errado.
Estes comportamentos apregoados como se fossem liberdades fundamentais acabam chegando aos nossos ouvidos. Chegam também aos ouvidos e olhos dos nossos filhos e filhas, maridos, pais, irmãos... e a todos nos roubam a alma. A todos perturbam o coração. A todos nos fazem crer que somos coisas descartáveis, vis, efémeras. A todos nos roubam o olhar. A todos nos destroem a capacidade mais humana que temos de nos elevarmos acima do universo e gritar: "Pára!"

Gabriela...
O primeiro artigo começa assim: "Gabriela, 32 anos, estava no último dia de viagem pelo Alentejo. À noite, estacionada no meio de nenhures, pegou no telemovel para matar o tédio.(...) "Fui ter com um puto de 26 anos, forcado. Fomos fo*** para os campos de trigo, na parte de trás do carro dele..." Era a primeira vez que se encontravam. Tinham começado a trocar mensagens de telemóvel no dia anterior. A confissão poderá chocar as mentes mais conservadoras,..."

Pergunta óbvia: mentes mais conservadoras? ???!!!
A confissão deverá chocar qualquer um! Mas, desde quando é que este comportamento deixou de chocar?!
A rapariga -adulta por sinal- estava com tédio - tadinha- e assim encontrou forma mesmo ali de aliviar o tédio. E o jornal ainda afirma que só as mentes mais conservadoras ficarão chocadas. As outras não. E já agora, quem são as outras mentes?
Tanto para ele, como para ela, aquele episódio não passa de mais uma senha arrancada do dispensador. Mais um cromo na caderneta. Mais uma coisa comida e cuspida. Sem nome. Sem rosto. Sem nada.

Ficamos a saber logo nas primeiras linhas que esta aplicação móvel é usada por mais de 50 milhões de pessoas (será que são mesmo?) em todo o mundo e que existem várias outras parecidas com vários milhões de utilizadores (ora aqui está uma palavra mais adequada à realidade).
E ficamos a saber mais: que estes utilizadores todos estão permanentemente à procura de uma coisa (ou seja só recorrem a estas aplicações com um objetivo) - encontrar o par perfeito. (a sério?...)

Uma breve explicação sobre a forma fácil e intuitiva de utilizar a aplicação e logo compreendemos como se escolhe o par perfeito: "à medida que os rostos vão aparecendo no ecrã ... é só deslizar o dedo para fazer a escolha... para a direita se a pessoa lhe agrada, para a esquerda se não é o que procura."
Já vi gente demorar mais tempo a escolher papel higiénico no supermercado.
Conheço produtores de carne que exigem mais informação (do que só uma foto e informações de perfil) para adquirir uma vaca.



É preciso tempo... muito tempo
Tempo é o que parecem ter e valorizar os protagonistas do segundo artigo, que não se importam de esperar e suportar a espera, para terem a certeza que encontram e adquirem mesmo o que procuram.
E se por acaso não encontram o que querem, não têm medo de se fazer ao "mar desconhecido" e com as suas próprias mãos, suor, esforço e dedicação produzirem o que desejam. Transformam então o seu saber-fazer em arte e procuram levá-la à perfeição, compreendendo que o valor inquestionável das suas obras reside, precisamente, no facto de serem únicas e exclusivas, fruto do saber e do trabalho humano que pela perseverança e determinação se torna um tesouro útil, admirável e estimável.
Atenção: falo de coisas! O segundo artigo fala de coisas!


Esta é a história do primeiro protagonista do segundo artigo: há dois anos que Peter procurava um globo terrestre para oferecer ao seu pai pelo seu 80º aniversário. Como não encontrou o que queria, com a qualidade que queria, pôs mãos-à-obra e começou ele mesmo a fazer a esfera do mapa-mundi.

Dois anos à procura de uma coisa? Deve ter visto milhares. Mas, a sua escolha era rigorosa, afinal tratava-se de escolher uma prenda para o seu pai. Não encontrou feito. Não encontrou pronto a comprar. Então, resolveu aprender, pesquisar, fazer. Dedicou tempo e tornou-se o mais cotado e habilitado fazedor de globos do mundo. "Verdadeiras obras de arte" -afirma o artigo - que "podem custar entre 1200 libras a 79 mil ... Há -os em todo o mundo"


Há-os em todo o mundo...
E aqui já estou a pensar porque motivo não se fala assim sobre namoro, casamento, ou até mesmo sobre sexo?
Pessoas capazes de saber que o relacionamento íntimo é como uma prenda que se quer oferecer a alguém muito especial. Para esse alguém muito especial só o melhor serve. Não importa se é preciso esperar dois anos para encontrar, ou cinco ou dez.
Importa que esse alguém não estará pronto a comprar. Assim, como nós não estamos prontos. Será preciso primeiro investir tempo na arte de aprender a amar. É preciso conhecer, aprender com os melhores. Só com dedicação e determinação poderemos chegar a conhecer pessoas que são verdadeiras obras de arte, porque são feitas dos melhores materiais - que no caso humano é o amor, tanto próprio, como pelo outro. "Há-os em todo o mundo. Os grandes apreciadores são reis e rainhas..."
Assim, como parecem ser hoje "reis e rainhas" aqueles que no mundo apreciam um amor total, livre, fiel e fecundo.

O Peter do segundo artigo ama-se e claramente ama o pai.
A Gabriela do primeiro artigo nem sabe o significado da palavra auto-estima. Aliás, nem sabe o significado da palavra vergonha, porque senão não se ria quando afirma "sempre brinquei que parecia um talho" (afinal ela até sabe a verdade...será que chegou a esta conclusão por si mesma?!) e continua "onde vais escolher o melhor naco... A app não é só um veículo de sexo fácil" (não? Serve para quê, então?) "depende da pre-disposição de cada um, defende. Às vezes, depende também muito da quantidade de álcool que ingeriste, ri-se." (Ora aí está).


NACO: um pedaço de carne

O primeiro artigo está cheio de gente que não se importa de ser entendida como um pedaço de carne, nem de apenas "comer" a migalha da carne do outro. O primeiro artigo está cheio de exemplos de utilizadores que não se importam de fazer parte de um jogo "fácil e rápido  onde chegam a rodar por mais do que três ou quatro no mesmo dia, que já estiveram com outros três ou quatro ou mais.

A meio do artigo ficamos mesmo com a ideia de estarmos a falar de uma associação de prostituição voluntária. Já não é preciso pagar para fo*** com uma gaja qualquer no meio de nenhures, basta escolher um desses nacos que se oferecem gratuitamente nas app's móveis. (Será que a indústria porno já percebeu isto?! Parece um pouco mau para o negócio...ou não.)

Mas, como os utilizadores destas coisas gostam de desculpar-se dizendo que apenas estão buscando o "par perfeito", o primeiro artigo arranja um ou outro exemplo de um par de utilizadores que efetivamente encontrou a cara metade e a felicidade eterna.
No meio de milhões e milhões de encontros marcados através desta coisa, há um ou outro que encontra  a cara metade (será mesmo?), o que prova a eficácia deste método para encontrar o par perfeito. Será que tem cabimento perguntar se esta gente se engana a si mesma com esta conversa da treta ou se é mesmo só conversa da treta como aquelas que têm os adolescentes quando são apanhados pelos pais a fazer o que não devem?
Personalidade adolescente é o melhor que se pode dizer sobre estes adultos.

Exigir a perfeição: "Sê perfeitos como o vosso Pai do céu é perfeito"

Voltando ao segundo artigo, Peter, não hesita em afirmar que existe no mundo "um número limitado de gente que exige a perfeição é só quer o que é único ".
É exatamente o mesmo que se pode afirmar sobre as pessoas que procuram o amor total, livre, fiel e fecundo. São "um número limitado de gente que exige a perfeição e só quer o que é único".
Pessoas que procuram pessoas. Que sabem que isso exige a presença "da mão humana e dos saberes acumulados ao longo de séculos". Pessoas que sabem que " nem tudo o que luz é ouro...e onde a exclusividade é um bem essencial".


Estas pessoas sabem que produzir uma obra de arte requer muito tempo. É preciso "desenhar algo o mais parecido com a personalidade".
Também no amor é preciso encontrar a pessoa mais parecida com a personalidade de cada um...não que tenhamos de ser todos iguais, mas sim que tenhamos de encontrar aquela pessoa que nos complementa e a quem nós complementamos. Trabalho a ser feito ao longo de uma vida. Trabalho artesanal, feito com as mãos e o coração. Feito com "dedicação e aprendizagem (...) e tempo, muito tempo."

O Amor é exclusivo
"No campo da exclusividade é natural que haja um processo de aproximação entre o artesão e o cliente". E numa história de amor em busca do "par perfeito" não é natural que haja um processo de aproximação chamado namoro, que serve exatamente para as pessoas se conhecerem, descobrirem a história de cada um, partilharem sonhos e metas?
Quando foi que deixámos de entender o namoro como um tempo de espera e de conhecimento necessário até podermos dizer: o nosso amor "demorou um tempo suficiente a fazer para que a história se desenvolva. Durante esse período (houve) múltiplos contactos e um envolvimento cada vez maior até à efectiva aproximação " que se dará no vínculo mais estável e duradouro do matrimónio.

Os artistas do segundo artigo, ao contrário dos pedaços de carne do primeiro, comprometem-se com todas as fases do trabalho, garantindo que são feitas à mão e que todos os materiais utilizados "além de uma qualidade notável, sejam produtos naturais" .

Aquele número limitado de pessoas que procura amar uma pessoa única também não tem receio em comprometer-se com todas e em todas as fases do Amor, garantindo que nelas apenas são utilizadas as qualidades mais notáveis e respeitadas as características naturais que fazem do homem e da mulher um ser capaz de amar de forma verdadeiramente livre e total.

Precisamos de pessoas; orgulhosas em ser pessoas; encantadas por serem pessoas; respeitadas enquanto pessoas. Pessoas que "voltam a pensar que mais não é melhor."
Pessoas que regressem " ao gosto pelo trabalho do artífice de alta qualidade" . Pessoas que sentem a "frustração de toda a gente calçar os mesmos sapatos, pôr os mesmos chapéus e vestir a mesma roupa". Pessoas que se interessam por "coisas que realmente importam" e que sejam "um reflexo dos nossos valores".



Os relacionamentos são, mais do que as coisas, um reflexo dos nossos valores.
Acredito que - tal como afirma Peter sobre as coisas - "as pessoas estão a ficar cansadas de ter toneladas de produtos baratos por todo o lado". Poderíamos facilmente substituir produtos baratos por gente descartável e a frase faria um sentido imenso: as pessoas estão a ficar cansadas de ter gente descartável por todo o lado.

E Peter continua (a falar sobre coisas) "Aquilo, que querem hoje para as suas casas são produtos personalizados e individuais. A manufatura está em alta e os artesãos também pois só eles podem oferecer isso mesmo. E de facto, há tantas competências maravilhosas, artífices extraordinários, habilidades e aptidões, perícia e destreza, aquilo que sempre fez parte do saber de cada profissão."

E nós continuamos: aquilo que as pessoas querem hoje para as suas vidas são pessoas com competências maravilhosas, artífices extraordinários, cheios de habilidades e aptidões, perícia e destreza. Qualidades capazes de se combinarem para tornar duas pessoas que se amam numa só. Duas pessoas que se amam e que por via do relacionamento mais íntimo vivido como um presente, um dom, uma dádiva, chegam à felicidade mais autêntica - aquela que nos torna artífices uns dos outros. O esposo da esposa e juntos dos filhos, obras-primas do seu amor total, livre, fiel e fecundo.

Uma obra de arte


Pessoas únicas que amam aquilo que é bem feito e que estão dispostas a sacrificar-se por isso, assim como os clientes do Peter estão dispostos a pagar uma fortuna por um globo terrestre. É que aquela pessoa, aquele relacionamento e os filhos que dele nasceram, são todo o mundo. São o que de mais importante existe. Estas pessoas não têm receio de afirmar -se assim porque conhecem o bom senso.  Não se trata de encher os filhos de atenção desmedida, nem de idolatrar o cônjuge. Trata-se de viver o amor de forma autêntica, sem recear colocar nisso toda a nossa vida, num compromisso duradouro e bom.
Trata-se de ser perfeccionista desejando colocar em cada dia apenas o melhor de nós: a nossa melhor paciência, a nossa melhor vontade, a nossa melhor alegria.

Esta gente é sem duvida um número limitado. "Uma elite que quer continuar a sê-lo. Assumidamente e custe o que custar".

Assim é o amor em que Deus está presente: uma verdadeira obra de arte.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Teologia do Corpo | Programa #03


Os dois serão uma só carne

UAU!!! Adão diante de Eva exclama com surpresa
"esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne"
O amor que une os dois é tal que se tornam UMA só carne.

Tal é a dimensão do amor humano! Deus não nos fez por menos. Fomos feitos para as coisas do ALTO!